Diversos aspectos importam quando o assunto é
reabilitação pós lesão.
Mecanismo de trauma, local da lesão, tratamento
conservador ou cirúrgico e fisioterapia.
Entretanto a parte nutricional é tão
importante quanto os outros fatores citados. Acima de tudo o aporte calórico
deve ser adequado. Infelizmente muitas vezes é negligenciado culminando a um
retorno ao esporte mais lento.
Maior preocupação: perda de músculo
Lesões são inerentes a atividade física e ao
exercício independentemente de você ser atleta de alto rendimento ou um
entusiasta de fim de semana. E muitas vezes essas lesões levam a incapacidade e
a necessidade de imobilização temporária tornando o indivíduo inapto para
atividade. Logo a perda de função muscular
leva a diminuição da porcentagem de massa magra. E tal cenário é tenebroso e
medidas para minimizá-lo devem ser tomadas.
O que seria aporte adequado?
Uma das maiores dificuldades da fase de
reabilitação relacionado a estratégia nutricional é definir a quantidade
calórica adequada diária. A imobilização diminui a energia gasta e a tendência natural será diminuir a o
aporte nutricional. Porém ao diminuir a ingesta energética estimulará vias
celulares que consumirão a massa magra. Portanto é interessante o seguimento
com a equipe da nutrição para que esses ajustes finos sejam feitos e essas vias
inibitórias não sejam ativadas. Dentre essas estratégias o consumo proteico
elevado tem se demonstrado como fator protetor. Além disso, atenção aos
micronutrientes e suplementos como o ômega-3 tem se mostrado como eficazes na
minimização de perda musculatura durante a reabilitação.
Em resumo
Evitar déficits nutricionais mantendo aporte
calórico de macronutrientes adequado
Acompanhamento nutricional para evitar
desequilíbrios
Manter ingesta proteica alta em torno de
2-2,5g/Kg/dia
Evidência de eficácia de alguns suplementos como
ômega 3