Você provavelmente já sentiu uma certa rigidez na cervical (principalmente na região do trapézio) ou na panturrilha após uma longa caminhada? Eu acredito que sim e, é comum ter dores musculares após alguma atividade realizada. Nesse caso, um caminho para aliviar é através da Liberação Miofascial.
Primeiramente, vamos desmistificar a palavra "Myo" (derivado do inglês) é abreviação para tecido muscular. Já a fáscia pode ser compreendida como uma teia de tecido conjuntivo que vai desde as camadas mais superficiais do tecido muscular até as camadas muito profundas e todo o caminho até o osso.
Pensando que o corpo é móvel e através das articulações (como alavancas e pontos de apoio) nos movem em conjunto com os músculos. Se parte desse sistema de movimento for comprometido, ocasionará menos amplitude de movimento e ainda menos troca de nutrição para as articulações. Você sabe os barulhos/ruídos realizados pelo ombro ou o joelho? São resultados desse desalinhamento articular. Ainda, é possível aumentar nossa sensibilidade à dor e alguns casos o início precoce de uma degeneração. O músculo está inserido nos complexos articulares e fazem parte desses movimentos ao estar imersos nesse sistema são capazes de gerar tensão pela ausência desse movimento.
Teoricamente, a dor miofascial difere de outros tipos de dor porque se origina em "pontos-gatilho", que estão relacionados a áreas rígidas do tecido miofascial. Funciona da seguinte maneira: por meio de uma leve pressão manual em regiões que parecem rígidas e fixas ocasionará através do toque o relaxamento da musculatura e/ou até mesmo desconectar a tensão da região. A intensidade da sessão, a dor ou a resposta da terapia é diferente para cada pessoa, uma vez que, cada um sente de uma maneira diferente. É possível sentir dor e às vezes semelhante às que o momento apresenta ou não ter nenhuma sensação dolorosa.
Além de, auxiliar na diminuição do processo doloroso possui benefícios como a melhora da sua amplitude de movimento, no processo de recuperação do tecido e da circulação.
Se você conseguiu identificar através da leitura seus “pontos gatilhos” ou até mesmo dor nas regiões musculares, vale a pena investir na terapia.
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