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Foto do escritorPriscila Berquó

Conheça os principais vilões que contribuem para o aumento do nível de endividamento no Brasil

Saúde Financeira


Políticas Governamentais, Ofertas de Créditos e Falta de Educação Financeira são pilares ''chaves'' para explicar o cenário atual.



Hoje vamos falar sobre um tema crucial para o bem-estar financeiro de todos nós: o nível de endividamento da população brasileira. Vamos explorar juntos os principais motivos que explicam esse cenário e como os hábitos e a cultura de uso de crédito, incentivados massivamente pelos bancos e pelo governo, impactam nossas finanças.


Fácil Acesso ao Crédito


Ofertas Agressivas dos Bancos: Os bancos e instituições financeiras no Brasil têm adotado uma política muito agressiva de oferta de crédito. Desde cartões de crédito até empréstimos pessoais e financiamentos de longo prazo, as opções são inúmeras e facilmente acessíveis. Essas instituições utilizam estratégias de marketing intensivas para atrair clientes, oferecendo condições aparentemente vantajosas, como juros baixos iniciais e prazos longos para pagamento.


Políticas Governamentais: O governo brasileiro, em diversos momentos, tem adotado políticas de incentivo ao crédito como forma de estimular a economia. Programas como o Minha Casa Minha Vida e a facilidade de obtenção de crédito consignado são exemplos de medidas que visam aumentar o consumo e, consequentemente, a circulação de dinheiro na economia.


Educação Financeira Deficiente

A falta de educação financeira é um dos principais motivos para o alto nível de endividamento. Muitas pessoas não têm conhecimento adequado sobre como administrar suas finanças pessoais, entender a diferença entre juros simples e compostos, ou a importância de criar uma reserva de emergência. Sem essa base, a tendência é que tomem decisões financeiras inadequadas, como usar o limite do cheque especial ou o crédito rotativo do cartão de crédito, que possuem taxas de juros extremamente altas.


Cultura de Consumo Imediatista


Influência da Mídia e Publicidade: A cultura de consumo no Brasil é fortemente influenciada pela mídia e publicidade, que promovem um estilo de vida baseado no consumo imediato e na aquisição de bens materiais como símbolos de status e sucesso. Essa pressão social leva muitos brasileiros a gastar mais do que podem, recorrendo ao crédito para manter um padrão de vida elevado.


Valor Social do Consumo: O consumo, muitas vezes, é visto como uma forma de inclusão social. Possuir determinados bens ou viver em certos padrões é uma maneira de demonstrar sucesso e aceitação na sociedade. Esse comportamento é reforçado por práticas culturais que valorizam a ostentação e o consumo visível.


Desemprego e Instabilidade Econômica


O cenário econômico instável, marcado por altas taxas de desemprego e inflação, também contribui significativamente para o endividamento. Em momentos de crise, muitas famílias recorrem ao crédito para suprir necessidades básicas, acumulando dívidas que se tornam difíceis de quitar devido à falta de renda estável.


Juros Elevados


O Brasil é conhecido por ter uma das maiores taxas de juros do mundo. Essa característica torna o crédito caro e o endividamento rapidamente insustentável. Muitas pessoas contraem dívidas sem ter plena consciência do impacto dos juros compostos, levando a uma bola de neve que resulta em inadimplência.


Planejamento Financeiro Insuficiente


A falta de planejamento financeiro a longo prazo é outro fator crítico. Sem uma visão clara de orçamento, muitas pessoas acabam comprometendo sua renda futura com parcelas e financiamentos, sem considerar imprevistos ou mudanças na situação financeira.


Conclusão


O nível de endividamento da população brasileira é resultado de uma combinação de fácil acesso ao crédito, falta de educação financeira, cultura de consumo imediatista, desemprego e instabilidade econômica, além das elevadas taxas de juros.

Esse cenário é agravado pela promoção e incentivo ao crédito por parte dos bancos e do governo, criando um ciclo vicioso de endividamento.

Para reverter essa situação, é fundamental buscar mais educação financeira, políticas de crédito mais responsáveis e um maior controle sobre o consumo desenfreado, se for o caso, contar com o apoio de um profissional para apoiar na reorganização e redirecionamento dos recursos de uma pessoa ou família.


A saúde financeira é tão importante quanto a saúde física. Invista em ambas!

 


Priscila Berquó é parceira do Movimento Médicos Atletas e atua como

Financial Advisor.

É especialista em planejar as finanças de famílias e pessoas físicas que buscam construção de patrimônio, expansão patrimonial, proteção pessoal, familiar, otimização tributária, blindagem patrimonial e planejamento sucessório.


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