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Epicondilite e o cotovelo do tenista

Foto do escritor: Médicos AtletasMédicos Atletas

Por Maria Eduarda Vieira


Os esportes com raquete estão cada vez mais frequentes, seja em quadra ou na areia é possível encontrar praticantes de tênis, padel e beach tennis, por exemplo. Em contrapartida, alguns desportistas amadores ou profissionais podem sofrer com uma lesão conhecida no meio, para os próximos como cotovelo de tenista e para outros, epicondilite lateral.


No post de hoje vamos trazer de que maneira é possível identificar e manejar essa lesão, pois, estima-se que afete de 1 a 3% dos adultos, principalmente os que beiram entre 30 - 40 anos. Vamos lá?

Por se tratar de um processo inflamatório na região do cotovelo, não está ligada aos epicôndilos (estrutura óssea) e sim, nos tendões que se conectam ao epicôndilo lateral (cotovelo) e ao úmero (ombro). Além de, dispor das musculaturas que possuem como função estender o punho e os dedos, quando também supinam o antebraço, ou seja, quando a palma da mão fica para cima. Logo, quando a lesão está instaurada, esses movimentos ficam restritos gerando dor no local da inflamação, na imagem a seguir fica possível visualizar o local.


Embora não haja um procedimento padrão, a fisioterapia é a primeira opção envolvendo exercícios de alongamento visando aumentar a amplitude do movimento e fortalecimento estimulando contrações concêntricas e excêntricas. Vale frisar que, o tratamento leva em consideração de maneira primária o nível de tolerância à dor para completar os exercícios.

No entanto, caso os sintomas persistam após os 12 meses ou estejam limitando as atividades diárias durante o período de 3 - 12 meses há a possibilidade para a intervenção cirúrgica. Nesse caso, a realização da liberação do tendão ou conhecida também como reparo. Na maior parte das ocorrências, o tratamento conservador já é resolutivo, sendo o meio cirúrgico a minoria das situações.

Portanto, se houver queixa na região lateral do cotovelo, seja qual for a sua prática esportiva, descartar a avaliação médica e/ou fisioterapêutica não deve ser uma alternativa, uma vez que são fundamentais para a intervenção precoce e o direcionamento para o melhor caminho de acordo com o momento da lesão.


Maria Eduarda Vieira




  • Coordenadora da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Traumatologia Ortopédica e Desportiva

  • Acadêmica de Fisioterapia da Universidade de Caxias do Sul


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