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Psicologia Positiva



Desde a Segunda Guerra Mundial a psicologia se dedicou predominantemente ao estudo dos transtornos mentais, pesquisando sua psicopatologia e as intervenções psicoterápicas dirigidas a elas. Essa abordagem acompanhava o que é chamado de “modelo médico”, centrado no adoecimento.


Em 1998 o presidente da American Psychological AssociationMartin Seligman, fez a proposta de dirigir a ciência da Psicologia para o estudo das qualidades humanas e de como tornar o homem mais feliz e saudável. A psicologia deveria, segundo ele, não apenas “consertar o que está quebrado mas cultivar o que temos de melhor em nós”. Assim começa a Psicologia Positiva

 

“O que é a Psicologia Positiva? É nada mais que o estudo científico das forças e virtudes humanas comuns.”  

Kennon Sheldon e Laura King

 

Apesar de não se dedicar apenas ao estudo da felicidade, esse é um conceito central na Psicologia Positiva e ficou muito associada a ela. Com frequência a mídia se refere à Psicologia Positiva como sendo a “Ciência da Felicidade”.


A Felicidade é um dos temas mais investigados e debatidos na história, em diversos campos do saber que vão da filosofia à economia. Inúmeras tradições e escolas filosóficas no ocidente e oriente desenvolveram correntes de pensamento sobre o conceito de felicidade e sobre os caminhos para a busca. Podemos identificar dois conceitos básicos de felicidade na história. Uma é a felicidade “hedônica”, ligada à experiência de prazer obtida através dos sentidos. É o sentir-se alegre mais do que triste. A outra é a felicidade “eudaimônica”, um conceito bem desenvolvido por Aristóteles, que define “ser feliz” como viver uma vida com sentido baseada nas virtudes morais. 


Atualmente a definição de felicidade do ponto de vista psicológico, o bem-estar subjetivo, reúne esses dois conceitos.


O bem-estar subjetivo é uma medida do quanto avaliamos positivamente nossa vida e história (componente cognitivo/eudaimônico) e dois componentes afetivos que dizem respeito a quanto sentimos emoções positivas e o quanto experimentamos emoções negativas (componente afetivo/hedônico).

Como veremos mais à frente no curso existe uma relação entre emoções positivas e negativas considerada favorável para o bem estar.


O pensamento oriental e ocidental diferem quanto à forma de alcançar a felicidade.

Para os povos ocidentais a auto-estima é um fator importante para a determinação do nível de bem-estar por serem culturas mais individualistas.


Os povos orientais dão maior valor à coletividade e por isso a cooperação e integração social tem maior peso da definição de felicidade.





Letícia Gonçalves é Médica de família e comunidade (RQE 51460) com formação em Psicologia Positiva e Medicina do Estilo de Vida, parceira e membra da diretoria científica do Movimento Médicos Atletas.


É coaching de saúde e especialista em ajudar pessoas a encontrar seu florescimento em saúde, conquistando qualidade de vida, longevidade e uma vida plena.


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