Quando um paciente chega em meu consultório com queixas diversas hoje em dia, eu já começo a analisar o dia a dia dele. Mesmo que as queixas sejam crônicas, e que a pilha de exames que ele está me trazendo me digam algo.
A medicina tradicional diz que se os exames do paciente estão alterados, ele tem uma doença aguda ou crônica. Mas que, se os exames estiverem normais, ela diz que o paciente deve estar apenas estressado, e precisa de repouso. Ou mesmo que os exames precisam ser repetidos.
Porém, o dia-a-dia do paciente me conta muito mais. O que ele come todos os dias ou frequentemente, o que bebe, bem como o que não come e não bebe. Se ele se exercita ou não, se fuma ou toma álcool.
Me choca muito ver que hoje em dia são poucos os médicos que param e ouvem os pacientes; são poucos os que lhes pedem para pararem de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas. Poucos mesmo são os que mandam os pacientes a começarem exercícios fisicos.
Mudanças básicas de estilo de vida podem mudar o curso de doenças crônicas, acabar com doenças agudas e causar um bem estar inigualável chamado saúde. E tudo isto está ao alcance de todos, uma vez que comer mais vegetais variados e fazer caminhadas no parque ou ao redor da quadra é mais em conta que fumar, gastar com carnes, sobremesas calóricas e bebidas alcoólicas. Considerando que o consumo de carnes também é relacionado
a aparição de doenças crônicas, elas são caras, e sua substituição por uma variedade boa de vegetais orgânicos coloridos, variados e de diversas familias, seria considerado tratamento de varias condições de saúde.
Mais estudos na área de humanidade, medicina INTEGRATIVA e de estilo de vida são necessários para mais pacientes felizes e mais saudáveis...
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