top of page

Transformações do corpo depois dos 40: como a atividade física e a alimentação podem ser suas maiores aliadas





Aos 40 anos, muitos de nós começamos a notar mudanças sutis — ou nem tão sutis assim — no corpo. A disposição já não é a mesma de quando tínhamos 20 e poucos anos, o metabolismo desacelera, a massa magra diminui mais facilmente, e a gordura corporal parece se acumular em locais estratégicos (e indesejados!).


Além disso, alterações hormonais começam a ganhar protagonismo nessa fase, influenciando o sono, o humor e o apetite. Para mulheres, a transição para a menopausa pode potencializar essas mudanças; para homens, a queda gradual da testosterona também traz impactos para o corpo e a mente.


Mas aqui vai uma boa notícia: é possível envelhecer com saúde, disposição e autoestima em dia — desde que você faça escolhas intencionais.


Por que fica mais difícil depois dos 40?


A partir dos 40 anos, o corpo naturalmente:


  • Diminui a taxa metabólica basal, ou seja, gasta menos energia em repouso.

  • Perde massa muscular mais rápido se não há estímulo (como musculação).

  • Acumula gordura mais facilmente, principalmente na região abdominal.

  • Sente mais os efeitos do estresse e da má qualidade do sono, fatores que também influenciam no peso e na disposição.


O resultado é que manter o mesmo peso de antes — ou até emagrecer — exige mais estratégia, disciplina e, acima de tudo, constância.


Atividade física: não é só sobre estética


Treinar regularmente depois dos 40 vai muito além de estética:

  • Preserva e aumenta a massa muscular, o que mantém o metabolismo ativo.

  • Melhora a saúde óssea, reduzindo o risco de osteoporose.

  • Equilibra hormônios importantes para energia e disposição.

  • Diminui o estresse e melhora o sono, fatores essenciais para controlar o apetite.


A dica é unir treinos de força (musculação, pilates com carga) com exercícios aeróbicos moderados, respeitando suas limitações e com orientação profissional.


Alimentação: menos radicalismo, mais equilíbrio


Dieta restritiva não é sustentável — especialmente depois dos 40, quando o corpo precisa de nutrientes de qualidade para se manter forte e funcional.


Algumas estratégias eficazes:

  • Aumente a proteína: inclua boas fontes em todas as refeições para preservar a massa magra.

  • Valorize alimentos frescos e integrais: legumes, frutas, verduras e cereais integrais ajudam na saciedade.

  • Hidrate-se: a sede costuma ser confundida com fome, e a desidratação agrava a fadiga.

  • Permita-se: momentos de prazer à mesa são importantes — desde que planejados e conscientes.


Envelhecer bem é uma escolha diária


Encarar a transformação do corpo com serenidade é mais fácil quando entendemos que envelhecer é um privilégio, mas exige cuidado. E esse cuidado não precisa ser solitário: contar com acompanhamento médico, nutricional e físico faz toda a diferença para conquistar resultados reais, duradouros e sem abrir mão da qualidade de vida.


Você não precisa voltar aos 20 — mas pode ser a sua melhor versão aos 40, 50, 60.










Juliana da Silva é médica (CRMSP 144.525) parceira e membro da diretoria científica do Movimento Médicos Atletas e atua como generalista com foco em nutrologia e medicina do estilo de vida.


É especialista em ajudar pessoas que buscam mais qualidade de vida, controle de suas doenças crônicas e longevidade através dos hábitos saudáveis.


Quer agendar uma consulta? Se sim, clique no botão abaixo.










 
 
 

Comments


bottom of page