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Genética na obesidade: determinismo ou escolha?

No último post falamos sobre sedentarismo e seus malefícios, entre eles, a obesidade infantil. Mas o que falar da genética nesse cenário?


Estudos mostram  que pais com obesidade apresentam 80% de chance de terem filhos com o mesmo quadro. Esse número cai para 40% se apenas um dos pais for obeso e para 10% se os pais tiverem uma alimentação de qualidade. A genética tem uma influência muito grande tanto na gênese da obesidade quanto no processo de emagrecimento. Estima-se que 60% a 70% da obesidade tem causa genética. Portante, nesses casos o ambiente é muito importante para quem tem predisposição genética para ganhar peso. 


Nos últimos 30 anos o contingente de pessoas com obesidade aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos. E com a obesidade, outras doenças como hipertensão arterial e diabetes tipo 2 acabam também se instalando. 



Mas o que fazer? Só aconselhar?


Sabemos que a prevenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Então seguem algumas dicas para uma vida sempre saudável:


A primeira grande dica é fale sobre o assunto! Se na sua consulta você viu que a criança esta com sobrepeso, ou se você é pai / mãe e notou o sobrepeso, fale sobre isso. Se na sua família tem casos de obesidade, o cuidado dever ser mais intenso.


Busque ativamente por formas de melhorar esse cenário e valide quando é difícil fazer algumas mudanças.


Dê pequenos passos: não adianta cortar todos os erros alimentares de um dia para outro. A chance de não adesão ou adesão por curto período é muito grande. Pequenos passos consistentes valem muito mais. 




Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro. Tenha sempre opções mais saudáveis para lanches e para beliscar eventualmente. 


Praticar atividade física, mas além disso, se manter ativo no dia a dia.


Olhe seu sono! Dormir mal predispõe a ganho de peso e obesidade.


A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado, atenção e respeito. É uma doença com importante componente genético, mas só a genética não determina um desfecho negativo. Medidas ambientais podem virar ele jogo e promover mais saúde. 

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