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🧬 O que a ciência aprendeu com a pessoa mais longeva do mundo?


Viver muito e viver bem nem sempre caminham juntos. Porém, um estudo recente analisou em profundidade a biologia da pessoa com a maior longevidade já registrada — mais de 117 anos — e trouxe descobertas surpreendentes sobre envelhecimento saudável  .

 

Os pesquisadores estudaram diferentes “camadas” do organismo, como genes, metabolismo, inflamação, sistema imunológico, microbiota intestinal e idade biológica das células. Esse tipo de análise integrada é chamado de multiômica.



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Envelhecer não é sinônimo de adoecer


Mesmo com sinais clássicos do envelhecimento, como telômeros curtos (estruturas que protegem o DNA), essa pessoa não apresentava doenças comuns da idade avançada, como demência, câncer ou doenças cardiovasculares. Isso mostra que envelhecimento e doença podem ser processos diferentes.

 



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Inflamação baixa: um ponto-chave


Um dos achados mais importantes foi o baixíssimo nível de inflamação crônica. A inflamação persistente está associada a várias doenças do envelhecimento. Nesse caso, o organismo parecia “calmo”, com um perfil metabólico e imunológico mais equilibrado.

 

Microbiota jovem em um corpo centenário


Outro destaque foi a composição do intestino. A microbiota apresentava grande quantidade de bactérias benéficas, semelhantes às encontradas em pessoas mais jovens. Esse equilíbrio intestinal está ligado à melhor imunidade, metabolismo mais eficiente e menor inflamação.

 

Idade biológica menor que a idade do documento


Ao analisar marcadores epigenéticos (que mostram como os genes estão funcionando), os cientistas observaram algo impressionante: as células dessa pessoa se comportavam como se fossem muito mais jovens do que sua idade cronológica.


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O que isso nos ensina?


Embora nem tudo dependa apenas de genética, o estudo reforça uma mensagem poderosa:


  • cuidar do metabolismo,

  • reduzir inflamação,

  • manter um intestino saudável

  • adotar hábitos de vida consistentes pode influenciar como envelhecemos — e não apenas quantos anos vivemos


 

 

Referencia: Santos-Pujol et al., 2025, Cell Reports Medicine 6, 102368 - October 21, 2025 © 2025 The Author(s). Published by Elsevier Inc.


 

Imagens geradas com auxílio da inteligência artificial 



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Dra Conceição Campos


  • Médica Radioterapeuta RQE 2357

  • Doutora em Oncologia Fundação Antônio Prudente 2012

  • Pós-graduação em Medicina do Esporte IBCMED 2018

  • Pós-graduanda em Endurance e Biomecânica Instituto Valorize 2024-26







 
 
 

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