Afirmações que mudam o cérebro (e não só o humor do espelho)
- Dra Ingridi Vargas

- 11 de out.
- 2 min de leitura
Muitas vezes os pacientes quando indago sobre exercícios ou atividade física se queixam de não gostar de absolutamente nenhuma, ou se já gostam ou gostaram cessaram por algum motivo. Hoje trago uma reflexão sobre as frases afirmativas e propositais!

Em um estudo com ressonância magnética funcional (Cascio et al., 2016), cientistas observaram que repetir afirmações positivas sobre si mesmo — especialmente aquelas ligadas aos próprios valores — ativa regiões cerebrais associadas à recompensa e motivação, como o córtex pré-frontal medial e o estriado ventral.
Ou seja: quando você diz para si mesmo algo como
“Eu sou capaz de aprender e me adaptar com disciplina e leveza”
seu cérebro não entende como uma frase vazia. Ele responde quimicamente: libera dopamina, reforça circuitos de autoeficácia e incentiva o comportamento coerente com aquela afirmação.
Portanto, podemos criar novos hábitos de exercícios, de rotina, moldando nosso cérebro pra esses hábitos construtivos, e mesmo não gostando ainda, criar em nossa mente a frase na intenção do que queremos ser!
Essa ideia sugere que o corpo só pode absorver aproximadamente 20-30 gramas de proteína por refeição, o que é uma simplificação. Na verdade, enquanto o corpo tem uma capacidade máxima de utilização de proteínas para a síntese de massa muscular, ele pode utilizar o excesso de proteínas de várias maneiras, incluindo a conversão em energia. O consumo diário deve variar entre 0,8 a 2g/kg de peso porém, a absorção de proteínas é complexa e depende de vários fatores, como a idade, o nível de atividade física e as necessidades individuais de cada pessoa.
Experimente aplicar a visualização, as afirmações e a fé em si mesmo.
Neuroplasticidade não é sobre virar alguém totalmente novo — é sobre se tornar mais intencionalmente você.
Cada nova escolha, palavra, treino ou pensamento consciente é uma pincelada no quadro neural da sua história.
“reprogramar o cérebro” — com hábitos, risadas e uma boa dose de paciência.
E se ele te disser que é difícil, diga a ele com firmeza (e bom humor):
“Calma, cérebro, estamos só criando novas sinapses.”

Nos vemos em breve!
Atenciosamente,
Dra. Ingridi Vargas Guimarães Reis








Comentários